Segundo apurou o Novo Jornal, a sede nacional, localizada na Maianga, onde a CASA-CE pagava mensalmente mais de dois milhões de Kwanzas, foi a primeira a ser encerrada.

"Já não temos dinheiro suficiente. Por isso, vamos optar por arrendar instalações com pequemos custos para continuarmos a trabalhar", disse ao Novo Jornal uma fonte da coligação, salientando que em algumas províncias e municípios as actuais sedes também serão abandonadas.

Na semana passada, o colégio presidencial da CASA-CE, afirmou, em comunicado, que nas eleições de 24 de Agosto a coligação foi vítima de um "golpe eleitoral sem precedentes, movido por uma máquina de fraude", garantindo que vai continuar a lutar por um Estado democrático.

A CASA-CE agendou para o dia 15 de Outubro a reunião magna do seu conselho consultivo nacional.

Nestas eleições a CASA-CE perdeu os 16 deputados conseguidos em 2017, mas, por ter conseguido mais de 5% de votos, a coligação continuará legalizada junto do Tribunal Constitucional (TC).