"O Bureau Político do Comité Central do MPLA, em nome dos militantes, simpatizantes e amigos do partido, felicita todos os trabalhadores angolanos, exortando-os a continuar a assumir o papel e a missão que a cada um cabe, com responsabilidade e espírito de sacrifício, para a efectiva contrução de uma nova Angola, que seja o orgulho de todos nós", lê-se no comunicado.

"O Bureau Político reafirma que o trabalhador continua no centro das atenções das acções empreendidas pelo Executivo políticamente suportado pelo MPLA, sempre no sentido de ser o factor preponderante para o fortalecimento da economia nacional e vector fundamental da sua robustez", lê-se ainda no documento.

Com o espírito de "trabalhar mais e comunicar melhor" o MPLA , segundo o documento, manifesta-se disponível em apoiar as acções que visam honrar os compromissos assumidos entre as organizações profissionais, os vários parceiros sociais e sindicais e as entidades empregadoras, apelando a que seja mantido um diálogo franco, aberto, construtivo e inclusivo, visando o reforço da qualidade dos serviços disponibilizados pelas instituições, para a dignificação dos trabalhadores angolanos.

O partido que governa o País expressou igualmente, "de forma singular, felicitações a todos os estrangeiros que trabalham na República de Angola, nos marcos dos preceitos legais", manifestando-se grato pelo contributo por eles prestado para o desenvolvimento do País.

Por ocasião desta data, também o secretariado executivo do comité permanente da comissão política da UNITA exprime a sua solidariedade com todos os trabalhadores do Mundo em geral e, em particular, com os angolanos, que dão o melhor de si para o desenvolvimento do país e o sustento das suas famílias.

O secretariado executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA considera deplorável a condição dos trabalhadores angolanos, no que diz respeito às condições de trabalho, salariais, de segurança social e outras.

"Tal quadro de indignidade, vivido pelos trabalhadores angolanos, resulta do descaso, da insensibilidade e do fracasso das políticas do actual Executivo", diz a UNITA, sublinhando que as greves cíclicas em todos os sectores da vida do País, com destaque para a educação, saúde e justiça, os elevados índices de desemprego, sobretudo na juventude, constituem o indicador claro da necessidade urgente da alternância do poder, com uma liderança visionária com vocação de colocar o homem angolano no centro da governação.

"O secretariado executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA insta o Executivo a tomar medidas consistentes e eficazes para a solução dos problemas que enfermam a vida dos trabalhadores angolanos, as empresas e as famílias, hoje, cada vez mais empobrecidos", refere o documento. Segundo a UNITA, as percentagens dos subsídios incrementados de maneira intempestiva não resolvem a baixa do poder de compra causada pela inflação e desvalorização da moeda, bem como a resistência em diversificar, de facto, a economia.

"O secretariado executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA reitera o seu compromisso de continuar a defender os direitos das classes profissionais e dos trabalhadores angolanos em geral", finaliza o documento.