Estrutura metálica enferrujada, piso tomado por furos e base de suporte a desprender-se da soldadura. Eis um pequeno retrato da pedonal construída na zona da Polícia Militar, no Grafanil Bar, no Kilamba Kiaxi, que, à semelhança de outras estruturas similares instaladas ao longo da Avenida Deolinda Rodrigues, em Luanda, vão clamando por reabilitação, sob pena de serem os transeuntes a pagar com a própria vida, como testemunha João António. "Em Janeiro, presenciei um acidente que vitimou mortalmente duas pessoas", explica o comerciante, que tem a reclamação reforçada por Domingos Benjamim, um vendedor-ambulante que se queixa de outra pedonal erguida na Avenida Deolinda Rodrigues, apenas a algumas centenas de metros de distância.
De acordo com Domingos Benjamim, ao longo da Deolinda Rodrigues, há um ponto que está sem pedonal há mais de seis meses, tendo a estrutura sido removida pelas autoridades, devido ao seu avançado estado de degradação. De lá para cá, explica este vendedor de rua, dezenas de pessoas arriscam diariamente a vida, atravessando a também conhecida "Estrada de Catete" em horários em que não há agente regulador de trânsitos.
Entretanto, pedonais com estruturas "devoradas" pela força da ferrugem ao longo da Avenida Deolinda Rodrigues não são uma realidade exclusiva das paragens ou pontos afectos ao município do Kilamba Kiaxi. Por exemplo, na conhecida paragem da Fermat, a pedonal que liga Kilamba Kiaxi ao município do Cazenga também apresenta degradação, ostentando piso cujos furos começam a ser notados, mal se coloca o primeiro pé nas escadas.
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