As relações entre os órgãos públicos de comunicação social e o Estado estão "azedas". De um lado, os trabalhadores exigem aumento salarial imediato de 58% e, do outro, o Governo quer cumprir, mas de forma faseada: 27% a partir de Outubro e os restantes 31% em Janeiro de 2026, proposta, entretanto, rejeitada pela classe, o que espoletou o anúncio de uma greve geral "sem a observância dos serviços mínimos".
A paralisação aprovada em assembleia-geral, no dia 2 de Setembro, será de forma interpolada e dividida em quatro fases - a primeira, de 8 a 12 do corrente mês, a segunda (9 a 19 de Outubro), a terceira (10 a 24 de Novembro) e a quarta (10 a 24 de Dezembro).
O secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), Pedro Miguel, explicou que, durante a primeira fase da paralisação, os trabalhadores vão às empresas e ficarão concentrados nalguns pontos com cartazes para manifestar o descontentamento.
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