Os pais e encarregados de educação da Escola Francesa de Luanda endereçaram petição a Sr. Negrel e Sr. Bourdin, dignitários da Agência pelo Ensino do Francês no Estrangeiro (AEFE), em França, em que se manifestam profundamente preocupados com as grandes disfunções que persistem há" dois anos.

Endémicas, as disfunções, segundos os pais que falaram sob anonimato por temerem represálias, prejudicam gravemente a qualidade da educação dos alunos.

Numa frente denominada "Movimento Angolano de Melhoria Académica da Escola Francesa de Luanda" (MAMÃ), os pais e encarregados de educação recordam, na missiva, que o descontentamento sentido e expresso no dia 18 de Abril durante uma reunião no LFABB prejudica, seriamente, a atractividade do Pai"s aos investidores, ao tornar, ainda, mais difícil o recrutamento e a "retenção" de expatriados com filhos na escola.

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Reacção

Sophie Aubert, embaixadora de França, demarca-se da acusação dos pais e reitera que não interfere na gestão administrativa e pedagógica do Liceu Francês de Luanda.Fontes do NJ revelaram, em Março último, que a crise se instalou com a chegada de Laurent Bengué, actual director-geral do Liceu, da sua esposa, Lynda Bengué, ex-proviseur-adjunta, agora professora de Francês, e Carine Dossou-Gbété, directora primária.

Em nota de imprensa publicada no seu site na internet, a Embaixada de França reconhecia, na ocasião, que os problemas no Liceu foram identificados há vários meses e a administração que gere a rede de escolas francesas em Paris, a Agência para o Ensino do Francês no Estrangeiro (AEFE), tomou conta da situação a seu pedido.

A nota adianta que a embaixada acompanhou com a maior atenção os procedimentos iniciados pela AEFE, em Paris.

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