Dos cerca de 27 mil apartamentos que a Imogestin, empresa gestora das centralidades do Estado, planeia comercializar até ao final do ano, quase metade (12.448) estão localizados na província de Luanda, mais precisamente na centralidade do Zango 8000, Zango 1 e KM44.
A segunda maior oferta habitacional será para Benguela, com 5.984 apartamentos disponíveis em três localizações: Baía Farta, Lobito e Luhongo.
As vendas vão também beneficiar as populações do Bengo, da Huíla e do Namibe, para onde está prevista a entrega, respectivamente, de 3.504, 854 e 4.000 apartamentos.
Para evitar confusões e informações erradas - que no passado já deram azo a fraudes -, a Imogestin promete anunciar, no seu site e na imprensa, o início do processo de vendas com a antecedência mínima de 60 dias.
O plano nacional de habitação prevê ainda o alargamento da Centralidade do Kilamba a mais 10.000 fogos, cuja construção já mereceu a aprovação um crédito adicional ao Orçamento Geral do Estado de 2.876 milhões de kwanzas (cerca de 17,5 milhões de dólares).
A informação consta de um decreto assinado em Agosto de 2016 pelo Presidente José Eduardo dos Santos, autorizando a abertura deste crédito adicional para o "pagamento inicial" da construção de infra-estrutura urbana com 10.000 fogos no Kilamba.