O cenário ocorreu quando a acusada foi ao encontro da irmã mais velha da sua nora para lhe chamar a atenção sobre pesadelos que andava a ter, alegando que ela a tem perseguido e que era a responsável pelos maus sonhos.

No mesmo dia, a suspeita sentiu-se mal e acusou a lesada de lhe ter causado o mal-estar, e foi quando entrou em contacto com o seu primo no sentido de lhe ajudar a procurar alguém para tirar a vida daquela mulher a quem pagaria um milhão de kwanzas.

O primo localizou um indivíduo, explicou-lhe a situação e depois deu-lhe o dinheiro, bem como os dados necessários incluindo fotografias da mulher que teria de ser assassinada.

O homem não fez o combinado, e, depois de falar com o comparsa da mulher que o contratou, dirigiu-se até à polícia e fez uma participação sobre o caso, tendo entregado às autoridades os valores que recebeu da mandante.

Depois da denúncia, os efectivos da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP) foram atrás da mulher, residente no município de Viana, detendo-a de imediato. Posteriormente, foi igualmente detido o seu primo.

Interrogados pela polícia, os detidos confessaram a tentativa de homicídio, alegando motivos pessoais.

Quanto ao individuo que foi contratado para executar a cidadã, não foi detido, tendo dado apenas o seu depoimento sobre o caso.