Segundo avança a Lusa, citando o ministro do Interior, em conferência de imprensa, este problema afectou a generalidade das províncias angolanas, tendo o maior número de vítimas sido registado no Huambo, 54.

Eugénio Laborinho, referindo-se a Luanda, onde há perto de duas semanas que a chuva tem sido intensa e prolongada, com trovoada e vento à mistura, os dados apontam para 10 mortos, embora a análise dos dados ainda esteja a decorrer.

Na mesma conferência de imprensa, o ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República de Angola, Francisco Pereira Furtado, avançou que já existe um plano de emergência para lidar com a situação e este deverá começar a chegar ao terreno na próxima semana.

O governante disse também, ainda citado pela Lusa, que a vulnerabilidade económica e social das populações, o grau de exposição ao risco que se apresentam as habitações, ocupação desordenada dos solos e as múltiplas deficiências das infra-estruturas urbanas estão entre os principais factores das inundações de ruas e residências.

Apontou também o fraco nível de organização comunitário, a não observância dos códigos de construção de habitações, sobretudo em Luanda, também propiciam o cenário que se regista após as chuvas.

"Para além das medidas para mitigar a situação, não deixaremos de tomar medidas para responsabilizar todos aqueles que por desobediência administrativa continuam a colocar em risco as suas vidas", garantiu Francisco Pereira Furtado.