Pelo menos 300 trabalhadores da empresa de Transportes Colectivos Urbanos de Luanda (TCUL) estão sob processos disciplinares "arbitrários" que podem dar lugar a despedimentos. A denúncia é de Domingos Epalanga, funcionário ligado a um dos núcleos sindicais da empresa, que acrescenta que o número de colegas visados era alegadamente superior a 1.400, mas baixou para as três centenas graças às pressões decorrentes das greves e denúncias de Abril.

Para se compreender melhor este processo, impõe-se um recuo até princípios de 2017, quando Domingos Epalanga, na qualidade de dirigente sindical, entrou em rota de colisão com a então gestão da TCUL e foi despedido. Inconformado, Epalanga recorreu da decisão e ganhou a causa em tribunal. Quando foi reintegrado, em Maio de 2019, encontrou uma nova organização sindical. Entretanto, notando que alegadamente os interesses dos trabalhadores "estavam alienados", decidiu criar também a sua frente sindical, com filiação à Confederação Geral dos Sindicatos Livres de Angola (CGSILA).

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