O decreto presidencial, datado de 27 de Setembro, prevê que a verba seja utilizada no pagamento inicial do Projecto Integrado de Desenvolvimento da Baía do Namibe, que inclui a reabilitação do porto mineiro Sacomar e a expansão do porto/novo terminal de contentores.

O projecto, avaliado em 643 milhões de dólares, vai ser edificado pela japonesa Toyota Tsusho, uma subsidiária da Toyota Group, especializada em investimento em infra-estruturas, e financiada pelo Banco para a Cooperação Internacional do Japão.

A construção de um novo porto marítimo no Namibe é considerado estratégico pelo Executivo de João Lourenço para desenvolver a indústria mineira extractiva do sul de Angola, especialmente a exploração de ferro na Huíla, cuja exportação passa, hoje, obrigatoriamente pelo porto de Moçâmedes.

Este acordo prevê ainda que uma parte do dinheiro necessário para a construção da infra-estrutura seja oriundo de empréstimos da banca privada, sendo que essas verbas estarão asseguradas pelo Seguro Nipónico para as Exportações e Investimento.