Em comunicado enviado hoje ao Novo Jornal Online, o Conselho Presidencial da CASA-CE argumenta que "no actual contexto em que o país se encontra, de profunda crise económica e financeira, as decisões para a composição do Poder Executivo não deviam ser circunscritas à natureza político-partidária dos seus componentes".

Por outro lado, o Conselho manifesta profunda preocupação pela forma como o actual Conselho de Administração da Sonangol, liderado por Isabel dos Santos, tem gerido os recursos humanos da empresa, acusando-o de excluir e discriminar os angolanos em benefício de outras nacionalidades.

"Num contexto em que os angolanos com formação superior no sector petrolífero estão desempregados, não é admissível que a Sonangol, empresa pública do Estado angolano, adopte a estratégia de contratação de expatriados para posições de destaque na empresa", critica a CASA-CE.

No mesmo documento, o Conselho Presidencial da Coligação reafirma, mais uma vez, a sua predisposição para continuar a luta democrática dentro das instituições e fora delas, nos marcos da Constituição e das Leis, com o único propósito de bem servir os interesses de todos os angolanos.

"A CASA-CE assegura que tudo fará para defender os mais nobres desígnios de todos os angolanos, e em particular os mais desfavorecidos durante a legislatura que agora inicia, através de acções concretas de acompanhamento de todos os actos que vierem a ser praticados pelo actual poder.