A Polícia portuguesa abriu uma investigação este domingo, 30 de Novembro, para apurar as causas do acidente.
O Novo Jornal soube junto da comunidade estudantil em Portugal que, das seis vítimas, cinco eram angolanos e frequentavam universidades portuguesas, tendo outro cancelado recentemente o ano académico para trabalhar.
Segundo relatos da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Portugal, as vítimas são três mulheres e três homens, todas elas jovens, sendo que o condutor e o passageiro da frente tinham entre 19 e 20 anos.
O carro, um BMW topo de gama, tinha lugar para cinco pessoas, tendo a PSP confirmado que se encontrava sobrelotado, com dois passageiros à frente e quatro atrás.
Devido ao estado carbonizado dos corpos, a PSP não consegue ainda precisar se estes tinham cinto de segurança ou não.
As seis vítimas são jovens com idades entre os 18 e os 22 anos, e não se sabe de todos viviam em Lisboa e qual a sua situação migratória em Portugal. As autoridades locais continuam a investigar o acidente.
Após tomar conhecimento deste trágico acidente, o Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE) procura, junto da Embaixada de Angola no país lusófono, saber se estes universitários constam da sua lista de bolseiros em Portugal.
O Novo Jornal procurou esta manhã ouvir o MIREX para perceber se tem informações adicionais junto da embaixada de Angola em Portugal, mas não obteve resposta.
Em Angola, a sociedade mostra-se chocada com este acidente que vitimou seis angolanos, em Lisboa.

