Fernando Rodrigues vivia em Angola há mais de seis anos, quando, na manhã deste Sábado, após a caça com alguns parentes, ao colocar um animal abatido na sua viatura, tentou poisar a arma e, segundo a polícia, por descuido apertou o gatilho, tendo causado o disparo que o atingiu mortalmente na zona da cabeça.

De acordo com o porta-voz do Comando Provincial de Benguela da Polícia Nacional (PN), inspector Filipe Cachota, a fatalidade ocorreu depois de a vítima tentar pousar o animal na carroça da sua viatura, após a caça.

"Ele encontrava-se em actividade ilegal de caça com amigos quando aconteceu este episódio que culminou com a sua morte", disse o porta-voz, acrescentando que, após a tragédia, um dos parentes da vítima que estava no "palco" dos acontecimentos é que deu o alerta às autoridades.

"O Serviço de Investigação Criminal (SIC) foi accionado e realizou perícias no local e depois efectuou-se a remoção do corpo para a morgue do Hospital Geral de Benguela, enquanto se apuram as reais causas deste incidente", explicou, relatando que, "apesar de ser uma prática ilegal, é bastante perigoso o manuseamento de uma arma de fogo por pessoas que não têm o conhecimento... principalmente uma arma que já é bastante velha", aconselhou o oficial em declarações ao NJOnline.

As circunstâncias em que esta morte ocorreu estão, todavia, em processo de averiguação policial.