De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infectados subiu para 491.750, mais 15.241 nas últimas 24 horas, enquanto o número de recuperados é hoje de 236.366, mais 8.990.

A África Austral regista o maior número de casos (213.134) e contabiliza 3.409 mortos, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais infectados em todo o continente, que passou hoje os 200 mil casos (205.721) e que regista 3.310 vítimas mortais.

O Norte de África lidera no número de mortes (4.823), tendo 113.666 infecções.

A África Ocidental conta 1.449 mortos em 86.315 infectados, a África Oriental regista 1.136 vítimas mortais e passou hoje os 40 mil casos (40.491), enquanto na África Central há 805 mortos em 38.144 infecções.

O Egipto, o país africano com mais vítimas mortais, contabiliza hoje 3.422 mortos em 76.222 casos de infecção, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 952 vítimas mortais e 15.941 infectados.

Entre os cinco países mais afectados, está também a Nigéria, com 654 mortos e 29.286 infectados, e o Sudão, com 608 mortes, apesar de ter um número de infecções mais reduzido (9.894).

Quanto aos países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infecções e mortes, com 1.790 casos e 25 vítimas mortais.

Cabo Verde tem 1.464 infecções e 17 mortos, enquanto Moçambique conta 1.012 infectados e oito mortos.

São Tomé e Príncipe contabiliza 719 casos e 13 mortos e Angola tem 353 casos confirmados de covid-19 e 19 mortos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 3.071 casos e 51 mortos, segundo o África CDC.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto em 14 de Fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 535 mil mortos e infectou mais de 11,52 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.