Faustino Sebastião disse ainda, citado pela Angop, que as províncias mais afectadas foram o Kuando-Kubango com 29.359 incêndios, Moxico, que registou 38.629, Lunda- sul, com 34 mil e o Bié, onde foram registados 60 mil casos.

O fogo posto para caça furtiva, "que geralmente termina em queimadas totalmente descontroladas", a projecção de corpos incandescentes a longa distância e condições ambientais favoráveis devido ao capim seco, foram as razões apontadas pelo subcomissário bombeiro como causa dos incêndios.

Faustino Sebastião esclareceu que nesta altura do ano, em várias regiões do país, os camponeses efectuam queimadas para a preparação das terras para o cultivo, práticas que considera habituais e controláveis, desde que usadas correctamente.

Outra razão apontada pelo chefe do gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros é a significativa produção de carvão vegetal em quase todo o país.

"O Ministério do Ambiente, em coordenação com o Ministério da Agricultura e Florestas e outros parceiros, está a trabalhar com as comunidades rurais para que conheçam os conceitos para a gestão sustentável das florestas e mostrar os benefícios resultantes da sua preservação", expôs, citado pela Angop.