Em declarações ao Novo Jornal, o responsável lembrou que as casas de câmbio estão há mais de oito meses sem acesso aos leilões do BNA, circunstância que adensa desconfianças sobre a decisão do regulador de vender 2,98 milhões de euros a uma única instituição, no caso a Jimbuku - Casa de Câmbios.
"Não acredito que a MoneyGram concedesse a uma empresa sem histórico nenhum, sem robustez financeira, como é o caso desta, um crédito no valor de três milhões de euros. E também não acredito que o BNA acredite", disse Hamilton Macedo.
O presidente da Associação das Casas de Câmbio de Angola adiantou que está a tentar obter mais dados sobre essa operação.
"Queremos saber o que está na base, se há documentos que fundamentam essa dívida. Porque também podemos, junto da MoneyGram, certificar se esta dívida existe e nestes montantes", concluiu o dirigente.
Segundo o registo em Diário da República, a Jimbuku - Casa de Câmbios é uma sociedade anónima com sede na província de Benguela, criada em Dezembro de 2014 com um capital social de 25 milhões de Kwanzas.
A instituição tem como presidente do Conselho de Administração, o empresário António Morais da Costa.