Segundo o banco público angolano, a prioridade do BPC, agora, é trabalhar na celeridade dos processos de solicitação de crédito às empresas pilhadas e vandalizadas durante os tumultos, estando em condições já de concluir mil créditos numa semana.
O barco garante que está a avaliar os processos requeridos e que a partir desta segunda-feira, 26, começa a conceder crédito às três primeiras empresas pilhadas.
Cláudio Pinheiro, o PCA do BPC, disse à Rádio Nacional de Angola (RNA), esta manhã, que o banco tem capacidade para conceder 1.000 crédito em apenas uma semana às empresas.
Segundo o PCA do Banco de Poupança e Crédito, das mais de 120 empresas cadastradas para receberem ajuda financeira do estado, apenas 20 deram entrada de processos de ajuda e deste número, três vão receber financiamento a partir de hoje.
Conforme o BPC, os 17 processos estão a ser analisados pelo banco numa carteira de 20 pedidos feitos até agora, cujo montante está fixado em mais de 20 mil milhões de kwanzas.
Cláudio Pinheiro afirmou também que o BPC não teme que essas empresas não façam depois o reembolso do empréstimo, pois o banco reconhece que têm capacidade para tal.
"Quanto a isso nós estamos confortáveis. Boa parte das empresas já as conhecemos e algumas têm condições suficientes para devolver o empréstimo, porque até uns já tinham acordos financeiros com o próprio BPC", afirmou.
Segundo o PCA, o BPC está a retomar gradualmente o processo de concessão de crédito à economia angolana e recuperar os mais de 200 mil milhões kz que estão em incumprimento.
Para apoiar às empresas afetadas pelos tumultos, o BPC opera sob diretrizes do Executivo, que disponibilizou 50 mil milhões de kwanzas para a recuperação dos negócios.