A empresa, que cobre 15 províncias do País, pretende ser líder no ramo dos seguros em Angola e por isso vê com bons olhos o processo de privatização parcial da Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA), mas assegura não ter a intensão de compra-la.

A Nossa Seguros fez a apresentação de resultados do seu exercício de 2020, esta terça-feira, 20, à imprensa.

Alexandre Carreira, presidente da comissão executiva (PCE) da seguradora, afirmou aos jornalistas que a Nossa Segura vai nos próximos dias estender os seus serviços à província do Kuando-kubango.

Segundo o PCE, a Nossa Seguros está apostada em gerir não só os requisitos das garantias financeiras, mas também em desenvolver processos e procedimentos, igualando as melhores práticas internacionais.

"O alcance dos objectivos de 2020 reflectem a confiança dos clientes, o suporte dos nossos accionistas e parceiros de negócios e a resiliência inequívoca e espírito de missão de todos os colaboradores, a quem estamos profundamente gratos", disse Alexandre Carreira.

De acordo com o PCE da Nossa Seguros, a privatização da ENSA vai tornar o mercado dos seguros mais concorrentes, mas descartou a possibilidade da Nossa Seguros comprar a Empresa Nacional de Seguros de Angola e tornar-se a líder do mercado.

"A ENSA teve durante muitos anos o monopólio, por ser empresa pública, e tinha muita solidariedade institucional, por isso teve a vantagem que tem. Com a privatização, isso vai deixar de existir, por isso é necessária a sua privatização porque quem vai beneficiar será o mercado", contou.

No exercício de 2019, a seguradora teve um resultado líquido cifrado em mais de quatro mil milhões kwanzas contra os mais de dois mil milhões de 2018.

Este ano, a Nossa Seguros pretende lançar um novo produto, o seguro de funeral, mas Alexandre Carreira não entrou em detalhes.