Nos dias 11 a 22 de Fevereiro de 2019, "as agências do BANC, S.A. estarão abertas, dentro do horário normal de expediente, para receberem instruções dos clientes para transferência dos respectivos saldos para outras instituições".

Na Província de Luanda, as agência abertas serão: Agência Lar do Patriota, Estrada do Lar do Patriota, s/n, Município de Belas; Agência Talatona, Via AL10 c/S15 - Zona CS4 - Talatona - Município de Belas.

Huíla, Agência do Lubango, Centro Comercial Millennium, Lojas 27/28; Cunene, Agência de Santa Clara, Posto Fronteiriço de Sta. Clara; Huambo, Rua Norton de Matos, s/n, Cidade Alta; Benguela, Rua Machado Santos, s/n - Benguela; Zaire: Agência do Soyo, Bairro 1.º de Maio, S/N, Município do Soyo.

Estas operações pressupõem que o BNA, que é quem lidera este processo de liquidação do BANC, após receber as indicações dos clientes, transferirá os respectivos saldos para as agências dos seus novos bancos indicados.

Todavia, o BNA informa ainda, em comunicado publicado na sua página oficial na sexta-feira, que "os respectivos saldos também poderão ser levantados ou transferidos para outras Instituições Financeiras através da Rede Multicaixa".

Os clientes que precisem de informações adicionais, poderão contactar o BNA através do sítio electrónico www.portaldoconsumidorbancario.bna.ao ou pelo [email protected]; [email protected] ou ainda pelo telefone 222679244.

Recorde-se que o BNA retirou a licença ao Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC), cujo accionista de referência é o general e antigo ministro Kundi Paihama, com a detecção de "graves problemas técnicos".

Em conferência de imprensa realizada a 06 deste mês para anunciar a revogação da licença do BANC, o governador do BNA acrescentou como justificação o facto de o banco não ter reposto o capital social "pelos accionistas", a existência de "deficiências no modelo de governação" e ainda porque os riscos "eram grandes" e a administração geriu "mal" a situação.

Esta decisão foi tomada pelo BNA numa reunião do BNA que teve lugar a 29 de Janeiro.

Com esta saída de cena do BANC, são já três bancos, depois do Mais e do Postal de Angola, a quem o BNA revogou a licença de funcionamento.

José de Lima Massano, governador do BNA, garante, no entanto, que os "depósitos estão garantidos" e que estes serão devolvidos aos clientes.

Essa devolução do dinheiro dos clientes ocorrerá após a PGR produzir a ordem judicial que determina que é o BNA a gerir a comissão liquidatária.