Um grupo de homens “fortemente armados” espalharam hoje o terror na Costa do Marfim, disparando contra dezenas de pessoas que se encontravam na estância balnear de Grand-Bassam, frequentada maioritariamente por expatriados e turistas ocidentais.

“Estávamos na praia quando nos apercebemos dos disparos e vimos as pessoas fugir. Nessa altura demo-nos conta de que se tratava de um ataque”, disse à AFP Braman Kinda, um dos sobreviventes da tragédia que, segundo o Presidente do país, Alassane Ouattara, causou 22 mortos.

O ataque foi entretanto reivindicado pela organização terrorista Al-Qaeda no Magrebe islâmico.

Já da Turquia chegam relatos de uma forte explosão, ocorrida no centro de Ancara, a capital do país. Apesar de as autoridades locais terem proibido os jornalistas de fazer a cobertura do acontecimento, os números do terror depressa começaram a correr mundo. Depois de uma estimativa inicial de 27 mortos e 75 feridos, avançada pela cadeia norte-americana CNN, o ministro da Saúde actualizou os dados para 34 mortos e 125 feridos. O balanço chega menos de um mês depois da morte de 28 pessoas, também no coração de Ancara, à mãos de extremistas islâmicos.