As privatizações na pós-independência, em Angola, tiveram início em 1989, com o redimensionamento estatal que permitiu mais de 1.500 unidades de produção passassem à gestão privada. No geral, o balanço é de que a economia angolana no seu todo não se beneficiou do incremento da produção, do aumento da oferta de serviços e nem do aumento do emprego esperado (vide, Resolução n.º 16/01, de 12 de Outubro). As causas vão desde a baixa capacidade de gestão, falta de capital que condicionou mais de 60% dos investimentos dessas unidades de produção, etc. Volvidos trinta anos, estamos diante de um novo Programa de Privatização - PROPIV -, i.e., legítimo à baixa expectativa no programa/processo, uma vez que são raros os casos de sucesso no mundo. Sobretudo, nos países em vias de desenvolvimento (PVDs). De igual modo, deveríamos estar confiantes num processo que não é novidade para nós, já que a experiência, o pragmatismo e bom senso deverão servir de conselheira, porque "susceptibilidades e armadilhas" se confrontam.

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