A Independência, continuou o Chefe de Estado, "representou o fim definitivo do colonialismo, da escravatura, da deportação para as Américas, o fim da repressão colonial".

E também "o fim do racismo e de todo tipo de discriminação a que estivemos sujeitos durante cinco séculos, o fim da pilhagem dos nossos recursos".

"Lutámos e vencemos, somos hoje senhores do nosso destino", declarou João Lourenço, acrescentando que durante esses 50 anos, Angola passou ainda por um longo período de conflito "fomentado pelos mesmos numa vã tentativa de reverter o rumo da História".

"Com muito sacrifício, mas sabedoria também, pusemos termo aos 27 longos anos de invasões externas e ao conflito interno entre nós angolanos, conquistámos a paz e estamos a construir uma pátria de irmãos reconciliados que souberam perdoar-se mutuamente para juntos edificarmos uma Angola próspera e desenvolvida em prol do bem-estar colectivo dos seus cidadãos", sublinhou, para terminar dizendo que os angolanos têm hoje "motivos bastantes para comemorar em grande".

O memorando sobre a organização das acções comemorativas da Independência Nacional, preparado pela Comissão Interministerial criada através do Despacho Presidencial nº 26/24, de 22 de Janeiro, define como objectivo geral do projecto "Angola 50 Anos de Independência" preparar a celebração condigna dos 50 Anos de Independência Nacional do povo angolano e destacar as principais conquistas alcançadas durante os últimos 50 anos, bem como perspectivar o futuro de Angola, à luz da Estratégia de Desenvolvimento de longo prazo "Angola 2050".

A província de Luanda, capital da República de Angola, deverá acolher o acto central das celebrações.