Organizações cívicas pedem a intervenção do Presidente da República, João Lourenço, no sentido de ad vogar contra a crescente intolerância política no País.
O pedido surge na sequência do acto de violência ocorrido a 30 de Maio último no município da Galanga, província do Huambo, contra o deputado à Assembleia Nacional (AN) pelo Grupo Parlamentar da UNITA, Apollo Yakuvela e outros cidadãos afectos àquele partido.
O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA condenou com veemência os actos de Galanga que considerou "h ediondos".
O ataque aos militantes da UNITA representa um retrocesso no processo de reconciliação nacional, afirma Guilherme Neves, da Associação Mãos Livres.
Face ao recrudescer da intolerância e para se evitar actos semelhantes, Guilherme Neves pede a intervenção do Presidente da República para que actos do género sejam não só condenados, mas os seus autores responsabilizados criminalmente.
"Este é o momento do Presidente, enquanto Alto Mandatário da Nação, pronunciar-se para evitar que actos idênticos voltem a acontecer", disse.
Guilherme Neves sublinha, igualmente, que os partidos políticos são factores de divisão dos angolanos. Apela por isso aos cidadãos para não olharem os partidos políticos como um problema, por fazerem parte do processo democrático.
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