Segundo Paulo Pombolo, o "deixar passar" destes órgãos minam a coesão e a unidade interna do partido.
Conforme o número 3 do MPLA, partido que governo Angola, os órgãos disciplinares mostram-se eficazes diante de falha menores, mas ineficazes e silenciosos diante de transgressões cometidas por figuras de maior peso político.
"Os órgãos de disciplina muitas das vezes mostram as suas forças quando um simples militante de base comete uma falta, e no caso de dirigentes que de forma grosseira violam os estatutos do partido, o que constatamos é que estes órgãos passam o tempo num silêncio inexplicável e indecisos de agir", disse.
O secretário-geral proferiu estas palavras durante o segundo seminário nacional sobre disciplina, ética e integridade, organizado pelo MPLA.
Segundo Paulo Pombolo, muitos quadros têm falhado no cumprimento das normas. O secretário-geral do MPLA considerou ainda que "a impunidade mina a confiança do povo e a unidade do partido".