O Chefe de Estado afirmou esta segunda-feira que o País "conhece progressos no campo da defesa dos direitos fundamentais do cidadão, da exigência de maior rigor na gestão dos recursos públicos, do combate ao nepotismo e à impunidade e da luta contra a corrupção" e que a perspectiva de mudança "vai dando lentamente os seus frutos e contraria a visão pessimista de quem ainda duvidava de que Angola vive novos tempos".

Para João Lourenço tem sido fundamental o apoio que tem recebido dos "mais variados sectores da sociedade, do sector empresarial público e privado, das associações cívicas e culturais, das igrejas e da sociedade civil em geral".

"Esse apoio demonstra-nos que a via escolhida para a implementação de um novo paradigma de governação do País foi a mais correcta e responde às expectativas da grande maioria do nosso povo, que voltou a acreditar que o progresso e desenvolvimento de um país e a felicidade de seu povo assentam numa sociedade que valoriza o trabalho, a disciplina, a prestação de contas", disse.

No seu discurso, o Presidente da República assegurou vem sendo prestada uma "atenção particular ao sector social, com vista a melhor servir as populações na educação, na saúde, na energia, no saneamento básico e na água potável".

Lembrou a necessidade de se cultivarem os valores da paz, da fraternidade e da solidariedade, "num momento em que a sociedade voltou a ser abalada recentemente por alguns actos de criminalidade violenta, incluindo a violência doméstica contra a mulher, a criança e os velhos", actos que, lembra o PR, não devem ser tolerados.

"As autoridades competentes vêm tomando as medidas mais adequadas no combate à criminalidade violenta, no sentido de proteger a vida e a dignidade humana, e a propriedade pública e privada", assegurou.

As vítimas da seca severa no sul do País também foram lembradas com uma palavra de conforto pelo Presidente, que agradeceu a onda de solidariedade que contribuiu para "minimizar o sofrimento" dos afectados.