Isaías Samakuva, que deixa o cargo em Novembro, após o Congresso Ordinário onde vai ser eleito o novo líder, aproveitará a oportunidade, segundo apurou o NJOnline junto da estrutura da UNITA, para expor as graves dificuldades que a população enfrenta desde que o João Lourenço assumiu a presidência do País.
Na abertura da Legislatura, o Grupo Parlamentar da UNITA aproveitou para exibir o cartão amarelo à governação de João Lourenço, chamando a atenção para as graves dificuldades que o povo atravessa.
Segundo os próprios deputados da UNITA, esse cartão amarelo "representou o sentimento de milhões de angolanos insatisfeitos e desiludidos com a governação de João Lourenço marcada pela subida galopante do custo de vida, sem que se vislumbre alguma esperança da inversão do actual quadro".
"A crise económica em Angola não é de hoje, não tem dois anos, ela começou realmente em 2014 e foi-se agudizando, não só por força da baixa constante do preço do petróleo no mercado internacional, mas sobretudo pelo facto de o País se ter endividado e estar a honrar o serviço da dívida acordada com os credores com colateral petróleo, modalidade penosa e desvantajosa para o devedor", disse na oportunidade João Lourenço.
Hoje será a vez de o presidente da UNITA avançar com a sua visão do país e a sua explicação para as dificuldades crescentes das famílias angolanas que o seu partido tem denunciado.