A cidadã nacional, de 40 anos, conhecida por "Bibicha", é acusada de ser a mandante e destinatária de parte da droga (cocaína) que era retirada do interior das aeronaves provenientes do Brasil e de Portugal, em colaboração com os funcionários da empresa GHASSIST, já detidos, avançou ainda Manuel Halaiwa ao Novo Jornal. EXistem indícios de que parte desta droga tinha como destino países vizinhos de Angola.
O Novo Jornal soube ainda que o SIC-geral, também deteve um homem de 42 anos, marido da suposta cabecilha de rede internacional de drogas, de nacionalidade Nigeriana, indiciado em crimes de tráfico de drogas e falsificação de documentos, conhecido por Gabriel.
"A detenção do casal ocorre na sequência das investigações em curso no âmbito do processo-crime n°3453/020-07, que culminou com a detenção de oito funcionários da empresa GHASSIST e um indivíduo que, por meio de um esquema devidamente delineado na facilitação da saída de drogas do interior das aeronaves provenientes de Guarulhos, São Paulo, para o exterior do Aeroporto Internacional de Luanda", explicou.
No decurso das investigações, segundo Manuel Halaiwa, "determinou-se que o referido casal tem sido citado de forma recorrente como aliciadores e receptores da droga retirada do interior das aeronaves".
O responsável salientou que ficou comprovado que a cidadã Bibicha é tida nas lides do tráfico de droga como a mulher que mais droga introduziu no território angolano.
"Ela e o seu marido possuem um ficheiro de antecedentes criminais carregado, com destaque para a sua implicação em dois processos-crime registados em 2014 e 2015, cujos trâmites correm no Departamento de Investigação Criminal do Aeroporto Internacional de Luanda, por tráfico internacional", afirmou o responsável pela comunicação do SIC-geral ao Novo Jornal.
A cabecilha, o seu comparsa e os oito funcionários da empresa GHASSIST estão em prisão preventiva, medida aplicada pelo magistrado do Ministério Publico (MP) junto do SIC-geral.