Os nove detidos são funcionários da GHASSIST, empresa de assistência técnica do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, e recebiam três a quatro milhões de Kwanzas, por cada serviço que prestavam, dependendo da quantidade de droga que faziam sair.

Entre os detidos, cinco são motoristas e três desempenhavam a função de técnicos de operações, segundo explicou ao Novo Jornal, Manuel Halaiwa, porta-voz do SIC-geral.

"O esquema foi descoberto mediante um aturado trabalho de investigação criminal no âmbito do combate ao Narcotráfico e outros crimes no Aeroporto Internacional de Luanda", referiu, sublinhando que está associação criminosa vem actuando há mais de cinco anos.

"Este grupo de funcionários da GHASSIST actuava desta forma há mais de cinco anos. Nunca nenhum deles tinha sido descoberto", afirmou, sublinhando que depois de um primeiro interrogatório judicial, os detidos confessaram a autoria do crime.

"Os detidos, de nacionalidade angolana, integram um grupo criminoso dedicado ao tráfico internacional de cocaína", acrescenta o oficial.