Quem chega a Kaxicane apanha um enorme choque, e os nativos não escondem a insatisfação. As pequenas cubatas de pau-a-pique ou as que restam delas, dispersas pelo enorme matagal, são ilustrativas.
Uma das referências da história recente de Angola, por lá ter nascido o primeiro Presidente, Kaxicane, enaltecida em livros didácticos nos primeiros anos da Independência Nacional, é, hoje, um lugar esquecido, que serve apenas de cultivo.
Terra de gente humilde e trabalhadora, Kaxicane é um lugar perdido na imensidão da floresta. O capim alto e verdejante, as árvores frondosas, a terra cinzenta e húmida, própria para a agricultura e com um bafo característico, atraem o olhar do forasteiro.
As sombras das árvores, principalmente das mangueiras, repletas de folhas nutridas, com os galhos a arrastarem-se quase no chão, convidam para um bom piquenique.
Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, pagável no Multicaixa. Siga o link: https://leitor.novavaga.co.ao/