A entidade patronal quer apenas aumentar os salários na ordem dos 18%, segundo o SNTIBSA, mas os milhares de funcionários do sector, maioritariamente do Grupo Castelo, exigem mais.
O sindicato explica que as empresas do sector de bebidas se mantêm irredutíveis diante das exigências dos trabalhadores, que estão perto de partirem para a greve no mês de Novembro.
O SNTIBSA diz que essa é a vontade dos funcionários das empresas do sector de bebidas a nível nacional, daí o sindicato convocar os trabalhadores, esta semana, para, em assembleia, haver decisões.
Segundo anunciaram os trabalhadores, não há vontade dos patrões em alinharem-se às exigências do sindicato.
O sindicato assegura que, a confirmar-se a greve em assembleia, esta deverá ser de forma interpolada, comportando três fases, duas de um dia de paralisação e outras duas com dois dias de paralisação, totalizando quatro dias de greve, estando as posteriores dependentes de consertação.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Bebidas e Similares garante que os trabalhadores vão respeitar parâmetros para manter os serviços mínimos das empresas a funcionar.
Conforme o SNTIBSA, mais de 3.000 funcionários das empresas de bebidas trabalham em péssimas condições e há ainda ,em muitas empresas, "trabalhos forçados".
Segundo o SNTIBSA, a título de exemplo, as empresas CUCA e VIDROL têm desrespeitado contratos laborais e feito distorções na grelha salarial, mantendo profissionais nos mesmos serviços e categorias, mas com salários diferenciados.
Para além das exigências de um aumento salarial na ordem dos 24%, o sindicato pede a actualização da tabela salarial aplicável às categorias de gerentes de torres, incluindo directores, chefes de departamento e chefes de divisão.

