A diferença é que enquanto o Ruanda (ver links em baixo) acordou, depois de um longo e polémico processo legal, com o Reino Unido acolher migrantes de todo o mundo impedidos de permanecer em território britânico, acomodando-os às leis ruandesas sobre migração, o Gana só vai acolher cidadãos naturais da África Ocidental rejeitados pelos EUA.

Apesar da diferença, as ONG's que defendem os Direitos Humanos estão, como relatam as agências, a acusar o Presidente ganês, John Dramani Mahama, de não respeitar nem Direitos Humanos nem a Lei Internacional.

Este acordo, tal como o assinado entre Londres e Kigali, resulta de um entendimento entre países envolvendo somas monetárias avultadas, embora no caso do Gana seja de sublinhar que o objectivo é facilitar depois de os acolher, a chegada dos deportados dos EUA aos seus países de origem.

Não há informação sobre o número de indivíduos que chegaram já ao Ruanda e ao Gama nestas condições, mas as organizações civis apontam para largas dezenas já e centenas que podem chegar nos próximos meses.