O procedimento de ingresso destes novos efectivos, que juraram a bandeira há cinco meses, está a ser rigorosamente escrutinado pelo Ministério do Interior, que está a fazer apenas o enquadramento de todos daqueles cujos processos têm aprovação do crivo do MININT, que tem verificado à "lupa", junto das instituições de ensino, a autenticidade dos certificados apresentados.
Estes 800 efectivos juntam-se agora aos mais de 650 que no mês de Julho viram a promoção de ingresso aprovada e cujos processos estão devidamente concluídos.
O ministro do Interior Manuel Homem assegurou que o ingresso destes efectivos continua a nível interno e de forma administrativa, visto que o processo teve muitas "pulgas".
Segundo o ministro, esta quarta-feira, 3, assinou a promoção de 800 efectivos que já juraram a bandeira e cujos processos foram outra vez reapreciados.
Manuel Homem diz que os agora aprovados estão em condições de trabalhar no SME, mas realçou que, internamente, o processo dos efectivos selecionados continua e que este processo terminará o mais breve possível.
Quem, nesta fase, tiver apresentado um certificado de habilitações literárias falso será expulso dos quadros do SME, apesar de ter concluído o curso e jurado bandeira.
Segundo o SME, as demais fases de colocação serão feitas à medida que as instituições de ensino médio e superiores, a nível nacional, responderem às solicitações de aferição da autenticidade dos certificados de habilitações académicas.
Uma fonte do Ministério do Interior assegurou ao Novo Jornal que os mais de 3.000 recrutas aprovados foram os que reuniram condições para o ingresso, após a suspensão do curso em Novembro do ano passado.
A fonte avançou que na altura da "peneira" aos recrutas ficou por concluir a verificação da autenticidade dos documentos académicos apresentados, daí só agora estarem a terminar o processo antes do real enquadramento nos distintos departamentos e postos do SME.
Em Abril último, antes do encerramento do curso, o ministro do Interior disse, durante uma interacção com internautas, que os selecionados iriam apenas ser colocados a trabalhar, o que, na realidade, não aconteceu.