Segundo um comunicado da comissão directiva do PRA-JA Servir Angola divulgado hoje, quinta-feira, 03, no termo de uma reunião, a organização vai desenvolver um conjunto de accões políticas e diplomáticas internas e externas com vista a esclarecer o processo de legalização do partido.
"O PRA-JA apela a todos os patriotas angolanos, independentemente da sua filiação partidária, a participarem no esforço de resistência ao autoritarismo e às ilegalidades cometidas pelos órgãos do Estado, sob a responsabilidade do MPLA", diz o documento, que salienta que a comissão instaladora vai insistir pela sua anotação porque assume ser esse o seu dever para com os interesses mais sagrados do País.
O PRA-JA SERVIR Angola, que tem implantação em todo o território nacional, diz que quem está por detrás do chumbo do partido "são as mesmas franjas reaccionárias e anti-Angola do MPLA que, nos alvores da proclamação da independência nacional em 1975, tudo fizeram para mergulhar o País num banho de sangue, possibilitando a intervenção de forças expedicionárias estrangeiras que inviabilizaram a democratização da sociedade angolana".
O coordenador da comissão instaladora, Abel Chivukuvuku, lamentou que "sectores reacionários do MPLA sigam teimosamente com os chumbos ao PRA-A SERVIR Angola instrumentalizando o Tribunal Constitucional".
"O PRA-JA SERVIR Angola é um projecto político com milhares de membros em todo o País, presença humana em todos os municípios e comunas de Angola. Vai por isso mesmo continuar abnegadamente com a luta na busca da sua existência jurídica até às últimas consequências", disse.