A escassez de sanitários públicos é uma realidade em Luanda, 12 anos depois do Governo ter investido 7 milhões de dólares para a aquisição e implementação de urinóis em diversos pontos da cidade. A gestão dos equipamentos, na altura, esteve a cargo da empresa Gente à Gente, que se atrasou do projeto em 2017, tendo justificado a saída com a falta de garantia de pagamentos. Passados mais de 7 anos desde a retirada do projeto, quase todos os urinóis desapareceram.

Atualmente, existem alguns sanitários públicos na capital, todos sob gestão do Grupo ART JAN. Os equipamentos funcionam todos os dias, embora, às vezes, fiquem sem água, porque o abastecimento é feito por via de caminhões-cisternas. O Novo Jornal contactou a entidade gestora, mas sem sucesso.

Não só as áreas periféricas estão afetadas pela escassez de saneamento, mas também grande parte do casco urbano. Na ronda efectuada em Mutamba, município da Ingombota, o Novo Jornal encontrei apenas um urinol ao lado da sede do Governo Provincial de Luanda.

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