O crime aconteceu há um mês mas as investigações conduzidas pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), até agora, não surtiram efeito e continua por solucionar o caso que chocou a sociedade luandense.

Márcia dos Santos, que trabalhava na Movicel como chefe do Departamento de Finanças, foi esfaqueada na região do pescoço, no abdómen e na mão direita, e foi encontrada também com queimaduras no seio do lado esquerdo, segundo descreveu ao Novo Jornal fonte do SIC-Geral.

Esta mesma fonte assegurou ainda que o processo-crime de homicídio qualificado encontra-se até agora com "autoria desconhecida porque o SIC-Luanda, contínua sem pistas sobre os autores do crime".

O Novo Jornal falou com um familiar da vítima que revelou começar a existir algum receio de falta de interesse na resolução deste crime.

"Noto que existe uma certa lentidão no processo que envolve o assassinato da minha sobrinha", lamentou João Pinto, seu tio, adiantando que o SIC-Luanda pediu para não publicaram nenhuma informação relacionada com este caso.

"Só queremos que a justiça seja feita. O SIC quando quer esclarecer um caso esclarece, não entendo a morosidade sobre o caso da minha sobrinha que foi assassinada barbaramente", disse.

João Pinto recorda que a sobrinha residia no bairro do Benfica com o marido e duas filhas, sendo uma de 11 e outra de sete anos, quando recebeu uma chamada para ir ao serviço, para uma reunião de trabalho, que não aconteceu.

"Cerca das 10:00, do dia em que Márcia foi assassinada, o marido da minha sobrinha, apercebeu-se que a conta bancaria conjunta que mantinha com a esposa fora movimentada, tendo sido feita uma transferência de um milhão e cem mil kwanzas para uma pessoa estranha", disse, acrescentando que o SIC-Luanda está no encalce desta pista para averiguar.