Fizeram-se grandes mudanças e alcançaram-se resultados dignos de realce. Foi criado o Ministério da Família e Promoção da Mulher, e hoje as mulheres estão em maior número no ensino universitário.

Apresentamos aqui uma distribuição do «poder feminino» nos poderes Executivo, Legislativo e Judicial, que permitirá ao leitor ter melhor percepção da representatividade das mulheres nos diferentes órgãos.

Uma galeria das primeiras-damas foi também criada para destacar as mulheres que até agora estiveram nestas funções. Maria Eugénia Neto foi a primeira esposa de um Presidente em Angola no período 1975-1979, durante a presidência de Agostinho Neto.

O País conhece a figura de primeira-dama como tal em 1991, já depois da abertura ao multipartidarismo, com Ana Paula dos Santos, esposa do então Presidente da República, José Eduardo dos Santos, papel que desempenha durante longos 26 anos, isso até 2017. Com ela, a função ganhou outra dimensão institucional, sendo criado um gabinete, órgão de apoio e uma agenda de responsabilidade social.

Em Setembro de 2017, João Lourenço toma posse como o 3.º Presidente da Angola Independente, e Ana Dias Lourenço torna-se primeira-dama da República.

A nível do Poder Executivo, num total de 25 ministros, dez são do sexo feminino, perfazendo 45%. Há no País 62 secretários de Estado, dos quais nove são mulheres, perfazendo 15%. Num total de 18 governadores provinciais, apenas quatro são do sexo feminino, ficando-se pelos 22%.

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