Durante a operação, que decorreu de 14 a 19 de Setembro, a PN registou, só em Luanda, 377 crimes. O Cunene foi a província onde se registaram menos crimes (três), enquanto em Cabinda e Bengo foram registados sete crimes, durante os seis dias de vigência da operação

"Procedemos ao desmantelamento de sete grupos de marginais, compostos por 29 elementos, dos quais, os "Calofio", "Os Nova BK", "Os Mini Unidos" e "Os Martes Havainas", que se dedicavam à prática de assaltos a residências, homicídios, roubo de viaturas e tráfico de estupefacientes nas províncias do Huambo e Luanda", descreveu, destacando que a PN, registou também dois homicídios voluntários, nas províncias de Luanda e Benguela, com recurso a arma de fogo e arma branca (faca).

De acordo com o responsável pela comunicação do Comando Geral da Polícia Nacional, "a corporação registou também 141 acidentes que causaram 20 mortos e 200 feridos", o que corresponde a uma média diária de 28 acidentes.

"O maior índice foi em Luanda, com 36, Huíla, 14, Benguela e Kwanza Sul, com nove casos", contou o oficial.

Orlando Bernardo revelou ainda que a estrada nacional mais sinistrada foi a nº100, com três acidentes, quatro mortos e 39 feridos.

"Foram submetidos a teste de alcoolémia 277 condutores, dos quais 88 ficaram em quarentena por apresentar taxa de álcool no sangue", afirmou, revelando que a maior parte dos automobilistas foram cadastrados e libertados, mas "dois ficaram detidos por desobediência às autoridades na província de Luanda".

No que diz respeito às apreensões, Orlando Bernardo disse que as forças que compuseram o MININT durante a operação procederam à apreensão de 32 armas de fogo, sendo 13 AKM-47, duas Mini Uzi, uma FN, três carabinas, cinco caçadeiras e sete pistolas.

Durante o mesmo período foram extraditadas 567 pessoas que se encontravam em situação irregular no País.