O Governo, embora não tenha revelado o quanto "pesará" nos seus cofres a gratuitidade dos testes rápidos de antigénios para a Covid-19, a que estão a ser submetidos os passageiros provenientes do exterior, no âmbito do Decreto Presidencial n.º 10/21, de 8 de Janeiro, poderá desembolsar, até dia 24 deste mês, 158 milhões e 400 mil kwanzas, em apenas oito dias - de 16 a 24 de Janeiro -, segundo cálculos do Novo Jornal.
Para chegar a essa cifra, o NJ utilizou como referência o preço médio de um teste rápido de antigénio na Europa (cerca de 20 dólares, o equivalente a 14.400 kwanzas) e nos países como a China (principal fornecedor de produtos de combate à Covid-19 para Angola) e o Brasil. Depois se multiplicou esse valor (14.400 Kz) pelo número de passageiros (cerca de 11 mil) a desembarcar no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro até à madrugada do dia 24.
Noutras palavras, a cada um dos oito dias definidos pelo Estado para o regresso de passageiros nacionais e estrangeiros, antes do encerramento das fronteiras com a África do Sul, Portugal e Brasil, a Comissão Multissectorial de Prevenção e Combate à Covid-19 poderá ter, em média, um custo de cerca de 19,8 milhões de kwanzas.
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