Está prevista outra paragem, esta de sete dias, entre 22 e 30 de Abril, e uma outra de 11 dias, entre 3 e 14 de Junho.

As centrais sindicais começaram por exigir o aumento do salário mínimo dos actuais 32.000 kwanzas, para 245.000 kwanzas, proposta que baixou entretanto para os 100.000 kwanzas, redução do Imposto sobre o Rendimento de Trabalho para 15% e um representante no conselho de administração do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), requisitos que dizem terem sido recusados pelas autoridades em seis rondas negociais.

As três centrais sindicais exigem, também, o reajuste do salário da Função Pública, na ordem dos 250 por cento, e a redução do Imposto de Rendimento de Trabalho (IRT) em 10 por cento.

O Governo respondeu às reivindicações dos trabalhadores propondo um salário mínimo em função da dimensão da empresa: 48.000 kwanzas para as pequenas empresas, 70.000 kwanzas para médias empresas e 96.000 kwanzas para as grandes empresas, proposta recusada pelos sindicatos.

As três centrais sindicais apelam a "uma greve pacífica" e pedem às pessoas que fiquem em casa nesses dias, assegurando que não fecharam as portas à negociação. Os sindicatos garantem igualmente que os serviços mínimos serão cumpridos.