Trata-se de um funcionário da Educação, no Bengo, e de três da Empresa Nacional de Electricidade (ENDE), no Huambo, que continuam detidos.

As três centrais sindicais - Força Sindical, Confederação Sindical (UNTA) e Central Geral dos Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSSILA) - condenam a atitude "abusiva da Polícia Nacional".

As centrais sindicais alertam que caso a Polícia Nacional não liberte os funcionários detidos, os sindicatos vão convocar uma manifestação pública a nível nacional para exigir a libertação destes funcionários.

As centrais denunciam e exigem o fim das ameaças e intimidações de que os delegados provinciais da justiça estão a ser alvo nas 18 províncias via rede social "WhatsApp".

Segundo as centrais sindicais, que apelam a todos os trabalhadores para que se mantenham firmes na luta, a adesão da greve a nível nacional é de 95 por cento.

O Novo Jornal constatou que nas escolas públicas os professores não estão a dar aulas e os estudantes que se deslocaram aos estabelecimentos de ensino, neste primeiro dia, tiveram de regressar a casa.

Nas unidades de saúde, os médicos que garantem os serviços mínimos estão a atender apenas pacientes que chegam em estado crítico.

No sector da justiça, postos de identificação, conservatórias e notários, assim como nos tribunais, a paralisação é quase total.

Tal como o Novo Jornal noticiou, a Polícia Nacional está de prevenção nas unidades e nas ruas, com maior e menor visibilidade, em alguns locais.

Para além destas forças visíveis em diversos pontos, o Novo Jornal sabe que há também uma presença considerável de forças de baixa visibilidade em muitos locais.

Entretanto, as centrais sindicais dizem que não vão prescindir da greve até ao próximo dia 22 deste mês, numa primeira fase.