Na Universidade Independente de Angola (Unia), por exemplo, os cursos ligados às faculdades de Belas Artes e de Ciências de Engenharia e Tecnologia, que até 2018 tinham as propinas fixadas em Kz 33 mil, passaram a cobrar Kz 35 mil em 2019 e, este ano, o valor subiu mais Kz 1.000, passando para Kz 36 mil. Os restantes cursos (faculdade de Ciências Sociais, de Direito e de Economia e Gestão) registam também aumento de 2.400 kwanzas, passando de Kz 30 mil para Kz 32.400.

A subida dos preços das propinas na Unia, como em outras universidades, é justificada com a situação macroeconómica do País, as sucessivas desvalorizações da moeda nacional e a consequentes flutuações cambiais.

Na Universidade Privada de Angola (UPRA), a Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e Políticas passa a ter um custo mensal de 29.500 kwanzas, ao passo que na Faculdade de Ciências Exactas os custos da mensalidade se fixam nos 35 mil kwanzas.

Os custos mais elevados estão na área das Ciências da Saúde, com propinas que custam entre 40 e 60 mil kwanzas. Na UPRA, a inscrição para o exame especial passará a custar 25 mil kwanzas e a monografia 260 mil kwanzas.

A subida dos preços das propinas está a criar muitos constrangimentos no seio dos estudantes.

MESCTI não foi informado

Em declarações ao Novo Jornal, o secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio da Silva, garantiu que as IES privadas não comunicaram a decisão ao órgão de tutela, o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI).

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