Após 21 dias desde a disputa da última jornada do Campeonato Nacional de Futebol da Primeira Divisão, o consórcio da FAF, constituído por três grandes empresas públicas, nomeadamente SONANGOL, ENDIAMA e SODIAM, fracassou na promessa de aplicar pouco mais de mil milhões e 905 milhões de kwanzas, que serviriam para o apoio ao Girabola, apurou o Novo Jornal.

Até Maio do corrente ano, dados em posse deste jornal apontavam que o consórcio que veio para aliviar a crise financeira dos clubes nacionais só tinha ainda disponibilizado 555 milhões e 145 mil 250 Kz, dos mil milhões e 905 milhões prometidos.

Segundo Destino Dombele, director financeiro da FAF, este patrocínio encaixa-se no âmbito do acordo celebrado entre o órgão-reitor pelo futebol angolano e as três empresas públicas.

Das equipas que disputaram o Girabola, o Novo Jornal sabe que, até ao término da prova, a FAF apenas reservou 352 milhões Kz, sendo 22 milhões, no total de 16 formações participantes.

Muito contestado, este consórcio da FAF foi anunciado durante a última campanha eleitoral para a presidência do órgão que rege o futebol nacional, por ser considerada uma "arma" usada pelo candidato eleito.