A SONANGOL, sócio fundador do Petro de Luanda, quase duplicou o seu financiamento ao clube tricolor em 2021, ao ter aplicado 11,6 mil milhões de kwanzas para atender aos gastos da agremiação liderada por Tomás Faria, montante 73% acima dos mais de 6,6 mil milhões Kz injectados para o mesmo fim em 2020, atestam dados do relatório e contas do clube consultados pelo Novo Jornal.

Em outras palavras, o documento aponta que em 2021 a SONANGOL disponibilizou 5 mil milhões de kwanzas acima dos mais de 6,6 mil milhões cedidos no ano anterior (2020), já que o valor total foi de 11,6 mil milhões de kwanzas. Por outro lado, o nosso jornal observou que, no ano passado, o patrocínio da petrolífera para o clube do eixo-viário representou 93% dos 12,5 milhões de kwanzas que os tricolores receberam de oito instituições, entre financiamentos, prémios de diversas competições e contribuições de sócios, quando em (2020) o valor total de financiamento esteve na ordem dos 6,9 mil milhões Kz, representando um aumento de 82%.

A petrolífera justifica o incremento significativo da patrocinadora SONANGOL com o facto de estar denominado originalmente em moeda norte-americana, fruto da desvalorização cambial da moeda nacional face ao USD, quando se compara com o ano de 2020, "e pelo facto de as nossas equipas nucleares estarem a participar nas competições africanas", lê-se no documento aprovado a 07 de Julho último.

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