De acordo com um comunicado, a transportadora aérea nacional, que já voa para Lisboa e Porto (Portugal), recebeu a aprovação da Agência de Segurança Aérea da União Europeia, atribuindo a licença TCO, para todos os países daquele espaço.
"A TAAG está agora livre para se candidatar a qualquer licença comercial para operar em qualquer dos estados-membros da União Europeia e está no mesmo nível que qualquer grande companhia aérea estrangeira a voar para a Europa", lê-se.
A empresa, detida pelo Estado angolano e gerida pelos árabes da Emirates desde 2015, explica tratar-se do "resultado de um processo de inspecção e auditoria no início do ano em curso", a qual permitiu aprovar" que todo o tipo de aeronaves propriedade da TAAG "possam voar para o espaço aéreo e territórios dos estados-membros da União Europeia, nomeadamente os Boeing 777-200 ER, 777-300ER e 737-700".
"Este é um marco significativo para a história da companhia aérea nacional de Angola em restabelecer-se como um veículo de qualidade internacional. Esta licença permite-nos ir para qualquer lado dentro da Europa, sujeitos a direitos de tráfego", refere o presidente do conselho de administração da TAAG, o britânico Peter Hill, citado no mesmo comunicado.
O administrador acrescenta que a atribuição da licença TCO permite uma "garantia adicional" aos clientes de que a companhia - que chegou a estar impedida de voar para a Europa há cerca de dez anos - "é gerida com os mais altos padrões de segurança possíveis", e significa que pode figurar na lista das "companhias aéreas aprovadas" internacionalmente.
"É uma evidência tangível da mudança que o acordo com a Emirates está a trazer para a TAAG", sustenta Peter Hill.
No âmbito do Contrato de Gestão da transportadora pública angolana celebrado com a Emirates para o período entre 2015 e 2019, prevê-se dentro de cinco anos resultados operacionais positivos de 100 milhões de dólares.