Joseph Kabila, segundo avança a agência de notícias francesa, AFP, vai avançar com este processo por difamação e manipulação de informação no caso das acusações de que foi alvo pelo desvio de 138 milhões de dólares norte-americanos ao longo de cinco anos.

O antigo Chefe de Estado congolês, entre 2001 e 2018, quase três destes 17 anos foram garantidos à conta de expedientes para retardar as eleições presidenciais que deveriam ter tido lugar em 2016 (ver notícias com links no fim desta página), é visado em diversos relatórios por abusos diversos enquanto dirigiu o país.

Num relatório intitulado Congo hold-up, ele e a sua família são apontados como tendo sido responsáveis por acederem abusivamente a largas quantias em dinheiro e bens do Estado congolês, estando isso demonstrado, segundo o documento, em milhares de documentos bancários, como o demonstrou uma investigação do grupo francês Mediapart e a ONG Platform for the Protection of Whistleblowers in Africa - Plataforma para a Protecção de Denunciantes em África (PPLAAF)".

Os advogados de Kabila já vieram a pública garantir que não há nada nos documentos divulgados que ponham em causa a sua honorabilidade.

"Face à séria e intencional violação dos seus direitos fundamentais enquanto cidadão, o nosso cliente reserva-se o direito de avançar com processos nos tribunais congoleses e no estrangeiro", disse, citado pela AFP, um dos seus advogados, Raphaël Nyabirungu.