O número um da corporação fez estas declarações depois de ser empossado pelo Presidente da República João Lourenço, no Palácio Presidencial, ao final da tarde desta terça-feira,18, onde prometeu estabelecer rapidamente prioridades de acção.

"Vamos fazer uma avaliação breve para determinarmos algumas situações e combater o crime e elevar a segurança das populações", perspectivou o novo comandante-geral, que garante ir trabalhar, igualmente, na tranquilidade no período eleitoral para que as eleições decorram sem sobressaltos.

O comissário-geral garantiu que a Polícia Nacional estará "empenhada no sentido de garantir que todos esses actos que constam do calendário político sejam realizados com êxito".

Durante o acto de empossamento o Chefe de Estado recomendou ao novo comandante-geral da PN profissionalismo e competência ao longo da missão.

"Ao conferirmos posse ao comandante geral da Polícia Nacional, confiamos que possa exercer com brio, com profissionalismo, de forma competente, este papel que o despacho de nomeação e agora o acto de posse lhe confere", disse João Lourenço, sublinhando ser responsabilidade do Estado garantir a ordem e tranquilidade públicas.

"Cabe ao Estado a responsabilidade de garantir que os cidadãos exerçam em liberdade os direitos que a Constituição e a lei lhes confere. Mas também cabe ao mesmo Estado a responsabilidade de garantir a ordem pública e a tranquilidade para os mesmos cidadãos. E para isso, concorrem diferentes órgãos, entre os quais a Polícia Nacional", concluiu.

Arnaldo Manuel Carlos foi indicado como novo comandante-geral da PN na segunda-feira, 17, momento em que o PR anunciou a exoneração de Paulo de Almeida do posto de comandante-geral da corporação.