Ao Novo Jornal, vários foram os populares a assegurar que há escassez de combustível em quase toda a região sul do país, e não só, e que há igualmente dificuldades na aquisição de gás de cozinha.
O litro do combustível está a ser comercializado no informal, também conhecido como "candonga", acima dos 1.000 kwanzas, contra os oficiais 400 do gasóleo, e 300 da gasolina.
Quando há um posto com combustível, várias são as longas filas de motorizadas e de viaturas, com dezenas de cidadão a terem de pernoitar nas bombas para conseguir combustível.
Há também, em muitas províncias, para além da escassez de combustível, longas filas para aquisição de gás de cozinha, com especulação dos preços acima dos 3.000 kz.
Nas cidades do Lubango, Sumbo e Soyo, as filas de veículos são enormes nos postos de abastecimento quando há combustível.
Entretanto, o Novo Jornal soube que nas províncias do Uíge e do Zaire, a escassez de combustível já dura há meses, o que tem condicionado os serviços de táxi.
Nestas localidades, segundo soube o Novo Jornal, a população tem comprado o combustível fora dos locais habituais, a preços que vão dos 800 aos 1.500 kz por litro.
O Novo Jornal soube também que a nível da província de Luanda, na semana passada, houve registo de falta de combustível em diversos postos de abastecimento, incluído na zona baixa, mas essa situação, ao que parece, ficou resolvida no fim-de-semana.
Sobre a escassez de combustível em vários pontos do país, o Novo Jornal contactou a petrolífera angolana que assegurou não haver qualquer problema e disse desconhecer a existência de falta de combustível nas províncias citadas, sobretudo na região sul.
"Temos toda a região sul controlada em termos de disponibilidade de produto. Referir que as províncias citadas neste momento não apresentam qualquer preocupação de falta de produto", assegurou a Sonangol, em resposta ao Novo Jornal.