O advogado deslocou-se até àquele estabelecimento prisional para a visita habitual a dois clientes seus que se encontram detidos.
Após a visita, o efectivos dos serviços prisionais efectuaaram uma revista no interior da prisão e encontraram, na posse dos dois reclusos, dois embrulhos de "liamba" e dois maços de cigarros.
Interrogados, os detidos afirmaram ter conseguido estes produtos por intermédio do advogado.
Em função da gravidade da situação, o Serviço Penitenciário do Lubango procedeu à detenção do advogado e accionou o Serviço de Investigação Criminal (SIC) para a instrução do processo-crime.
O Novo Jornal soube que o advogado, após ter sido apresentado ao Ministério Público (MP), foi constituído arguido e colocado em liberdade, após ter-lhe sido aplicada uma caução.
Em reacção, esta sexta-feira, 17, a Ordem dos Advogados de Angola (OAA), na Huíla, assegurou que após a ocorrência, fez-se deslocar àquele estabelecimento prisional do Lubango, para inteirar-se da situação e salvaguardar os direitos do advogado detido.
A OAA assegura que serão accionados os mecanismos internos competentes com vista ao apuramento de eventuais responsabilidades disciplinares que possam advir dos factos em apreciação pelas autoridades competentes.