Este programa governamental visa, segundo o documento consultado pelo Novo Jornal, dotar as instituições de ensino técnico agrário "com ferramentas fundamentais e indispensáveis à formação de quadros de excelência", a fim de garantir a segurança alimentar e reduzir a pobreza nas zonas ruais.

Para a execução do projecto são necessários, segundo o despacho assinado pelo Presidente da República, serviços de assistência técnica especializada. No documento é defendido que "estão em causa serviços de natureza intelectual, nomeadamente serviços de consultoria, cuja natureza das respectivas prestações não permite a elaboração de especificações contratuais suficientemente precisas para a apresentação de atributos qualitativos das propostas necessárias à fixação do critério de adjudicação da proposta economicamente mais vantajosa".

Será a ministra da Educação a aprovar as peças do procedimento e a assinar o respectivo contrato.

Em 2024, o Chefe de Estado aprovou uma despesa de 17,5 milhões de euros para a requalificação dos Institutos Técnicos Agrários do Namibe, Huíla, Cuanza Norte, Uíge, Malanje, Huambo, Cuanza Sul, Bié, Benguela e Cuando Cubango, no âmbito de um acordo de financiamento entre Angola e a Agência Francesa de Desenvolvimento.