No município do Chicungo, a vila sede conta apenas duas escolas com infraestruturas, sendo uma do ensino primário e outra anexa do primeiro ciclo. As demais 45 escolas são contabilizadas entre as que funcionam debaixo das árvores com milhares de crianças a estudarem ao relento.
"Quando a chuva cai refugiamo-nos na igreja ao lado", disse o professor Manuel Canivete, que alertou para os outros riscos que com os alunos se expõem todos os dias. "Nós queremos uma escola para trabalharmos a vontade, imagina que se porventura daquela montanha sair uma cobra é um perigo", desabafou o professor.
O responsável da educação no município, Manuel Camati, disse estar esperançado em dias melhores, embora reconheça que o quadro actual exige dos professores algum sacrifício face às condições que se agravam com a chegada do novo ano lectivo.
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